Após a vasectomia (obstrução cirúrgica dos ductos deferentes) a produção dos espermatozóides continua, e isso faz com que haja um aumento de pressão a partir do local onde se fez a ligadura do ducto deferente. Este aumento de pressão no decorrer de vários anos pode causar lesões irreversíveis e até mesmo formação de inflamações nestes ductos, que diminuem gradativamente os resultados da reversão cirúrgica e podem exigir outras técnicas para a tentativa do casal obter a gestação, tão esperada.
Cerca de 20% dos homens que fizeram uma vasectomia se arrependem ao longo da vida, especialmente por alterações psicológicas e emocionais, mas apenas alguns procuram o médico para revertê-la. Isto se deve a variadas causas como, por exemplo: separação e/ou novo relacionamento, perda de um filho, melhores condições financeiras do casal e, mais raramente, dor testicular após a vasectomia.
É importante saber que a reversão não é tão simples quanto a vasectomia. O procedimento microcirúrgico necessita de internação hospitalar, anestesia tipo bloqueio (o mesmo de cesariana), uso de material especializado, tempo cirúrgico de 3-5 horas e, principalmente, experiência do urologista para a sua realização.
O fator isolado mais importante como prognóstico, antes da cirurgia, é o tempo de obstrução desde a vasectomia, conforme estudos realizados (ver tabela abaixo).
Observa-se que a chance de volta dos espermatozóides no ejaculado é maior que a taxa de gestação, pois outros fatores como a quantidade de espermatozóide e a fertilidade da parceira também interferem.
Portanto, uma avaliação individualizada do casal para a escolha da melhor técnica e a orientação do casal é fundamental.
O Dr. Leonardo Dini possui experiência e resultados semelhante aos serviços de grande relevância médica nesta área da Urologia e poderá auxiliá-lo na melhor decisão.