É a retirada da pele que cobre a glande (cabeça do pênis) sem alterar o tamanho ou interferir na função sexual.

A circuncisão diminui as chances de infecções de repetição da pele (prepúcio), seja por fungos ou bactérias. Além disso, permite uma higiene mais adequada, protege quanto ao risco de câncer de pênis, diminui o risco de transmissão de HIV (AIDS), diminui a transmissão de HPV (com conseqüente proteção da parceira para câncer de colo uterino), e propicia uma atividade sexual sem dor, que pode ser causa de sérias conseqüências emocionais.

Na infância, a circuncisão pode estar indicada no tratamento da fimose, nas infecções urinárias, obstrução parcial a saída da urina ou postites. Porém, a fimose pode ser fisiológica nos primeiros anos de vida.

Apesar de ser historicamente um procedimento muito realizado por questões religiosas, culturais ou estéticas, hoje o tratamento de fimose oferece opções de tratamento com boa resposta, principalmente na infância.

Consiste em um procedimento simples, ambulatorial, que pode ser realizado com anestesia local em adultos. Necessita de cuidados e repouso imediato, os pontos caem sozinhos e a atividade sexual é restabelecida em um período curto após o procedimento. As complicações geralmente são locais como sangramento, deiscência de algum ponto, hematomas e, raramente, infecção.

É fundamental a adequada avaliação de cada indivíduo quanto à necessidade da cirurgia ou possibilidade de tratamento conservador. Converse com seu urologista.